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sexta-feira, 9 de março de 2012

Cordel sobre minha mãe - Em construção

Uma mulher que sonha
Uma mulher que não perde a fé
Uma mulher que batalha
E lutou pra que todos os seus filhos
Ficassem  de pé.

Maria é seu nome
É filha de Zé Antônio
De Maria Idalina
É a mais velha das meninas

Nasceu em Belo Jardim
E na cahoeira do Jacu fez morada
Mariano logo a conheceu
Apaixonou-se pela danada


Mulher que é super protetora
Mulher que nos perdoa
Dos erros e malcriações
E até de mal intenções

Minha mãe é minha matriz
Com ela muita coisa aprendi
Desde cedo a ter dignidade
E ir pra missa sem vontade

Toda festa de São Sebastião
Era a mesma "ladainha"
Ou se arruma pra rezar
Ou nem começe a se "enfronhar"

Se trabalhamos ela está feliz
Se orgulha e mete o nariz
Muitas vezes onde não é chamada
Mais pra nos dá um "botada"

Mulher que aprendi a amar
E tanto valorizar
Minha mãe é meu tesouro
Pra defendê-la mato até um touro

É teimosa feito uma mula
Muitas vezes é importuna
Reclama quando dormimos tarde
E se  acordamos depois da tarde

Muitas vezes é oito horas
E ela diz que é nove horas
Só pra gente se levantar
E a casa arrumar.

Gosta de se enfeitar
Pra reunião da 3ª idade
E a missa participar
Mariano faz piada
E ela lhe dá um "botada"

Aqui em casa quase todos têm apelido
Têm uns que até faz sentido
Se não foi Minininha que colocou
Eu não sei quem inventou

De Cece ela não esquece
E se tem lavagem dá a notícia
Traz um balde pra tu levar
Que essa "porqueira" não tem
Mais onde colocar

Arraes quando sai de casa
Ela fica logo preucupada
Reza, reza sem para
Pede sempre a Deus para o iluminar.

Graças é sua queridinha
Brinca até com Menininha...

Diz que ama seus fihos sem distinção
Mas por José tem predileção
Tu vai pro Jacu sem almoçar
Assim tu vai "esticar"

Meu Silvano, vem almoçar
Pra comida não esfriar
Eita homem luxento
E também muito valente


Todo domingo quando vai passear
Acorda Driana pra recomendar
Levanta pra arrumar este lar
Que eu não tenho hora pra voltar

Em Suzana muitos apelidos colocou
E logo, logo se espalhou
Bolinha,


Tem um jeito muito engraçado
Que Levi até pisa no seu calo
De Vitória ela não esquece
E até faz tudo que ela não merece.


De massagem ela precisa
E na loja ela se estica
Toda tarde é essa peleja
Caminha sempre com esperteza
Com "fuminho" ela mexe
E toda tarde lhe aborrece
Vem logo fazer minha massagem
Que


João Barrão não escapou
Este apelido ela logo colocou
Valdir é chamado de Vatin
E Até baratinha não escapou
 
Maria Luiza não escapou
E até apelido levou
De Maria chorona é chamada
Pobrezinha, faz bico e fica calada




By: Iracema Santos

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